Seria preciso um grande eufemismo, se não vejamos: desde a Primeira Guerra Mundial que os EUA são isso mesmo - os verdadeiros controladores do mundo, se bem que houve alturas em que dividiu o epíteto.
Não será difícil comprová-lo:
- no início do século e com a Europa em guerra, a indústria cresceu abruptamente, os mercados cresceram e a economia floresceu, fazendo dos norte-americanos os senhores do mundo. Tanto que, quando a grande crise os ataca, ataca todos.
- com a supremacia económica assegurada, vem a Segunda Grande Guerra e o panorama muda ligeiramente, mas agora veio um outro controlo: politico-militar - vem a ONU, vem a NATO, vieram todos os acordos políticos que estabeleceram relações entre os EUA e tantos outros países, que acediam aos "cordiais pedidos" dos senhores americanos. Não chegaram os Açores a funcionar como base militar americana aquando da Guerra Fria? E não é a NATO nada mais, nada menos, do que uma desculpa para ter aliados nas suas guerras?
Quando a URSS passa a ser apenas a Rússia, o gigante vermelho cai, ficam apenas as estrelas e as riscas para coordenar este mundo. Olha que inconveniente!
Hoje, os EUA, digam o que disserem, continuam a ter a maior economia à escala mundial, continuam na vanguarda - mesmo que comecem a ser ultrapassados pelos países do Oriente - e continuam a mandar em nós.
Bolas, grande parte da música que oiço é americana! Os filmes que considero geniais são americanos! A roupa que visto, a comida que como, o café que bebo, é americano! E o mais engraçado é que está tão impregnado em mim que não o consigo evitar! Até o símbolo do Sport Lisboa e Benfica me faz lembrar a America!
Digam-me, por que é que têm de ir Britânicos e Portugueses lutar numa guerra que não é sua? Por que é que nos importamos mais com as eleições americanas do que com as nossas? Por que é que vibrámos com a eleição do Obama e não fazemos nada para tirar o Socrates de onde está? Por que é que até o Benfica tem um símbolo tão semelhante a um americano, que apareceu cento e tal anos antes?
Ahhh Benfica, até tu te deixas cair nas teias do grande monstro americano...
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Crónicas à minha História