domingo, 7 de fevereiro de 2010

Descolonizações e novas ordens

É tido como usual afirmar que, na época das descolonizações, dois tipos foram tidos como modelo: o pacifismo britânico e a violência francesa. Enquanto que os últimos levaram avante uma descolonização com base na violência e numa guerra entre colonizadores e colonizados, os britânicos enveredaram pela diplomacia, concedendo a "independência" pacificamente.
É unânime de que o modelo britânico foi muito melhor conseguido e eficaz, em comparação com a guerrilhas testemunhadas na mesma altura.
Assim, a Inglaterra, com as suas ambições de sublime controlo económico, ficou com boa imagem internacional e tudo ficou (aparentemente) bem e feliz.
Mas nem tudo são rosas.

No meio do pacifismo todo, obviamente que alguma coisa tinha de não ser totalmente certo. E, realmente, não foi: os Ingleses estavam tão preocupados com o seu mercado, que descartaram por completo a preocupação social que devia estar inerente ao seu papel de ex-colonizadores! Essa despreocupação levou a conflitos entre povos devido a questões não resolvidas.
São conflitos que duram desde a altura, conflitos com meio século de existência! Um conflito na Irlanda, entre Paquistão e índia por questões territoriais e ideológicas, e até entre a Palestina e Israel, datado desde esse mesmo período.

Mas a imagem internacional foi a de Nação com plena noção de que era necessário dar liberdade às colónias, de respeito pelos princípios das Nações Unidas. Claro está que esse respeito foi apenas parcial, mas a isso já todos nós estamos habituados.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Crónicas à minha História