quinta-feira, 3 de junho de 2010

Estados Nações

O tempo que tinha para me afirmar em relação ao Estado-Nação não foi o suficiente para demonstrar toda a concepção que tenho sobre a crise do mesmo. Apesar de ter conseguido levantar alguns pontos que considerei importantes referir, aqui tenho tempo e espaços ilimitados.
Não, não pretendo assassinar possíveis e certos leitores deste sítio com uma palestra aborrecida de morte, mas há algumas coisas que ainda podem ser ditas.

Sim, o Estado-Nação está em crise. Numa crise tremenda que nos faz pensar se existirá alguma vez uma nova altura em que será possível um controlo de todas as questões por um só Estado.
No texto original falei na globalização, no ambiente e no terrorismo, mencionados no documento do grupo de perguntas em questão. É uma questão que (por acaso também foi referido no teste e que estava igualmente nas notas do professor no meu teste) que não consegui mencionar foi a existência de organizações que respondem a esta crise e que, talvez, para além da mera consequência, possam também ser uma solução.

Pensemos na União Europeia.
A União Europeia é um Estado por si só, e não apenas um Estado-Nação; é um Estado transnacional, internacional, mas mesmo assim um Estado, pois aglomera em conjunto comunidades por uma política, economia e sociedade comuns.
Começam então a aparecer respostas a esta crise. É-nos tão fácil viajar e inserir-mo-nos numa outra sociedade que levamos os nossos problemas para novos locais, tornando seus os nossos problemas, e por isso aparecem estas respostas.
Todas as novas organizações demonstram como o Estado-Nação está em crise: porque demonstram uma necessidade de ter políticas comuns a várias Nações!

A própria concepção de Mundo está a mudar. Hoje vivemos numa Aldeia Global, não apenas num planeta. Logo a denominação de aldeia mostra como próximos e juntos nós estamos! Não seria de esperar que também os nossos problemas se tornassem globais?

Nós criámos esta crise, e estamos, aos poucos, a tentar atenuá-la. Mas não deixa de ser uma crise, por muito que a neguem (esta gente tem cá uma mania de negar as crises evidentes...).

Sem comentários:

Enviar um comentário

Crónicas à minha História